Na grelha os 3 da frente são: J. Maló (escort México), Quincas Neves Graça (escort 1300) e Rui Dolbeth e Costa ( Renault Gordini)
Na 2º fila reconhece-se apenas o Colt/Mitsubishi do Policarpo Fernandes.
2ª foto:
SOBRE A TEMPORADA ANGOLANA DE 1975
Por incrível que pareça, no terrível ano de 1975 ainda se disputaram algumas corridas em Angola. Como escrevia Norberto Gouveia na Revista Automundo, para além da situação crítica vivida no território africano, o automobilismo é, ainda, o prato forte de algumas dezenas de carolas que de vez em quando (caso não hajam confrontos militares), se reúnem para viverem o desporto que praticam.
Mantendo a tradição dos últimos anos, a época começou com o circuito de Moçâmedes, passando depois para o Circuito de Malange e... por força dos acontecimentos, apenas regressaria para uma última corrida, de solidariedade, disputada no Autódromo de Luanda. A guerra civil impediria o normal prosseguimento da época desportiva e, com o êxodo dos portugueses, muitos carros de competição ficaram abandonados na antiga Província Ultramarina. Como triste curiosidade, a última notícia que Helder de Sousa teve do seu antigo Lotus Europa do Team Lis, é que alguém o vira equipado com uma metralhadora e participava nos combates de Luanda.
Moçamedes, Angola, 1975: Como era habitual, a época começou pelo circuito de Moçâmedes, onde o Lola T-292 - BMW de Mabílio de Albuquerque venceu sem grande luta a prova destinada aos Grupos 2 a 5. Jorge Pêgo (Lola T-212) Emílio Marta (Ford GT40) e Fernando Soeiro (Lotus Europa TC) viriam a ocupar as posições seguintes. Tino Pereira venceu a corrida dos TCA com o De Tomaso Pantera de Grupo 3, malgrado a forte oposição de Eurico Lopes de Almeida, com o Porsche Carrera RS que adquirira no ano anterior e mesmo de Manecas Pereira da Silva (o campeão de iniciados do ano anterior), com o Lotus Europa TC que pertencera a "Larama". (foto: Automundo)
Retirado DAQUI
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